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Ufa, está quase na hora, mas calma

A essa altura as coisas dos bebês estavam divididas entre a casa deles e da avó. É roupinha para todos os lados. Com os berços, carrinho e decoração já comprados o único material maior que ainda faltava era a banheira. Em uma das idas a Belo Horizonte no fim de semana comprei o equipamento, custei a colocar no carro por conta do tamanho, mas, enfim, deu certo! Outras coisas como travesseiro e rolinho segura bebê também foram adquiridas na mesma viagem.


Outros dois casos de sangramento assustaram no sétimo mês. No primeiro episódio desconfiei que tinha algo errado quando liguei para a casa da sogra e ninguém atendeu, assim como no celular de Marina. Só depois de ligar para Lúcia (a sogra) fui informado do que estava acontecendo e que estavam no hospital. Queria sair correndo para BH, afinal de contas foi a primeira vez que não participei de um caso do tipo. Mas como Marina já havia sido atendida e estava tudo certo com os bebês fui convencido a ficar.


Mas no início da semana 31 (final do sétimo mês) não teve como. Uma sexta-feira pela manhã meu telefone toca e Marina conta de novo sangramento. A essa altura ela já tinha conversado com o médico que a pediu que ficasse quieta e mantivesse o horário da consulta que já estava marcada para às 14h. Mateus e Melissa já estavam com mais de 1,6 quilo e o médico disse que iria “avaliar porque os bebês já estavam com um peso interessante” para saber o melhor procedimento. A meta, se é que podemos dizer assim, era chegar às 36 semanas.


Na hora da consulta estávamos lá e ansiosos. Confesso que pensei que daquele 4 de março não passaria. Mas, o sempre muito tranquilo Dr. Marco Aurélio viu os exames, fez um novo e decidiu que o repouso seria mantido. “Vamos esperar para que eles cheguem aos dois quilos. Não tem como, é viver um dia de cada vez”, sentenciou. Fomos embora calmos, mas confiantes de que nossos filhotes chegariam bem. A essa altura do campeonato a ansiedade nem tem como explicar mais. Queria dormir e acordar no dia do parto. Mas, um dia de cada vez, vamos com calma.


Dois dias antes de entrarmos na semana 32 um dos momentos mais legais desse último trimestre. Antes disso abro um parêntese para um chá de fralda que foi feito pra gente pelos amigos de trabalho da Marina. Ela é muito querida e as pessoas lá são muito legais. Foram emocionantes as palavras da Tânia e a gestante chorou demais. Saí com o carro lotado fraldas. Vamos precisar muito, valeu pela força.


Outro momento muito legal vivi naqueles dias. No dia 8 de março, segunda-feira, foi aniversário de Marina. Havíamos cantado parabéns no domingo e na data mesmo ela não esperava muita coisa. Aí é onde eu entro. Precisamos sempre esperar mais das pessoas. Acredito muito nisso por que quem não gosta de ser surpreendido positivamente?


Avisei a sogra e na segunda-feira, 8 de março, passei a mão no Brutus (nosso cachorro) e fui para Belo Horizonte. Brutinhos é muito querido e Marina sempre reclamava de saudade e resolvi fazer essa surpresa, o que era arriscado porque a gestante não é fã de surpresas, mas fui. Como tenho a chave da casa entrei sem que ela percebesse e fomos até o quarto aonde ela estava deitada. A primeira surpresa foi quando me viu, não esperava, mas quando viu o Brutus tive a certeza que tinha feito a coisa certa. A festa que ela fez valeu a pena demais. Foi muito bacana esse momento com parte da minha família, minha mãe, irmã e um sobrinho foram para cantar os parabéns. A noite foi muito especial e Brutinhos gostou demais de rever a “mãe”.




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