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Quinto mês, os nomes, as providências e o morfológico

Chegamos nas 22 semanas que também marcam uma fase importante da gestação: o ultrassom morfológico. Pela primeira vez em cinco meses vamos ver com mais detalhes nossos bebês. Mas antes disso os preparativos em casa se intensificam, as visitas às lojas de crianças começam a ficar mais frequentes. Depois dos três primeiros meses a procura por enxoval, carrinho de bebê, berço, móveis, além da decoração, começam a ganhar força.

Diante da infinidade de coisas que há no mercado para bebês a escolha fica mais a critério de Marina, mas dou alguns pitacos. O carrinho, por exemplo, depois de muita pesquisa decidimos por um lado a lado e não um com assentos em fila. No início pensávamos que seria mais prático o carrinho com assentos em fila, mas como o teste numa loja não foi muito positivo, o carrinho fechado ocupou todo o porta malas carro, partimos para o carrinho de passeio mais prático. E com a possibilidade de os bebês se olharem um ao lado do outro. Escolha feita.


O quarto da turminha ganhará tinta nova e a decoração está em fase final de escolha. Os motivos serão árvores, passarinhos e corujas, nada de coisas reais de príncipe e princesa. Nesse ponto concordo com Marina. Não teremos nenhuma realeza em casa e sim pessoas como nós, simples mortais. Os berços onde os pequenos dormirão nos primeiros anos de vida e a cômoda onde serão guardadas as roupinhas são de madeira e já foram escolhidas e encomendados. Menos uma importante tarefa da lista.


Mateus e Melissa. Esses são os nomes dos gêmeos, mas a escolha não foi fácil como pode parecer. Algumas pessoas já sabem os nomes dos filhos antes mesmo de eles nascerem, mas esse não foi o nosso caso. Não sei se isso é bom ou ruim, mas foi gostoso escolher. O nome Mateus foi tranquilo de resolver porque sempre agradou ao casal. Mateus e sem H, por favor. Mas o nome da moça foi muito difícil. Mais uma vez tive participação importante. Não sou daqueles de deixar essas tarefas mais prazerosas na mão da mulher, quero participar de tudo, nada mais justo. Quando é para carregar as compras sou eu, na hora de escolher o nome ficaria de fora, sem chance.


A primeira definição foi a de encontrar um nome com a letra M. Pensei em homenagear de alguma forma o meu pai que colocou os nomes de todos os meus irmãos com a letra M. Marcelo, Marcílio, Marco, Margarete e Mônica. Ajudaram também pesquisas na internet onde alguns especialistas sugerem nomes de gêmeos com a mesma letra. Depois de acertada a letra, encontrar o nome foi uma dificuldade danada. Mara, Maria, Márcia, Mariana, Manuela, Melina, Melissa, são muitas opções e decidimos também não colocar nome composto.


Marina queria Mel: mas só Mel, questionava? Minha sogra também ponderou, foi uma ajuda boa. Aí conversa vai, conversa vem e ficamos entre Manuela e Melissa. Faltava pouco para a confirmação de Melissa, acho a sonoridade mais bonita. Com o nome Melissa, Marina pode chamá-la de Mel, como queria desde o começo. É um apelido bastante carinhoso, gosto muito. Ufa, martelo batido.


Diante da confusão que os dois aprontam na barriga de Marina, cada dia que passa é possível sentir os dois mexendo mais, acredito que gostaram dos nomes. Em relação aos movimentos, a partir da semana 22 fica mais fácil de detectar. Sempre que há uma confusão, Marina coloca minha mão para sentir, é sensacional perceber os dois se mexendo. Muitas vezes foi eu colocar a mão e eles pararem. Marina falava que eu os acalmava.


Sobre o ultrassom morfológico das 22 semanas cheguei à clínica todo animado pensando que era o 3D, só eu pensei isso? Depois que entendi que o exame detecta e investiga os órgãos internos, a morfologia das figurinhas. No nosso caso os dois bebês estavam bem. Os corações continuavam batendo forte. Deu para ver os rins, bexiga, estômago, braços, pernas, mãos, pés e detalhes do cérebro. Melissa tem aproximadamente 522 gramas e 25 centímetros. Ela colaborou mais e parecia fazer até pose. Mateus se escondeu e foi difícil fazer o exame completo, mas o médico foi apontando o que estava vendo e deu para entender o exame e ver os órgãos do pequeno em pleno funcionamento. O rapaz pesava cerca 527 gramas e com dois centímetros a mais que Melissa.


O exame dos dois durou quase duas horas e em mais de um momento o médico parou muito, por um longo tempo. Sem hesitar, eu questionava logo: “tá tudo bem, Dr.”. Com um sorriso o médico respondia positivamente. Sempre atencioso Dr. Márcio Reis explicava que os bebês mexiam muito, o que dificultava a visualização. Marina me chamou de estressado, mas queria confirmar se estava tudo bem. Com um largo sorriso no rosto deixamos a clínica prontos para esperar a chegada do sexto mês.


Na mesma semana adquirimos o primeiro veículo para transportar os meninos. O carrinho de passeio escolhido, como já disse, foi um em que os bebês ficam um do lado do outro. Depois da confirmação do modelo fizemos mais uma pesquisa de preço antes de efetivar a compra do equipamento. Menos outra tarefa relativamente importante.

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