E lá se foi o primeiro ano de vida
Esses dois aí são Mateus e Melissa, agora com pouco mais de um ano de idade levados e muito saudáveis na primeira festa junina da escolinha. "Como passa rápido! Um ano já? Como estão grandes!" Isso é o que a gente mais ouve quando sai com os pequenos. Mas passar rápido, definitivamente, não passa. “Filho dos outros é que cresce rápido”, não lembro de quem ouvi essa frase. É uma das mais verdadeiras.
Mas à medida que os “pituquinhos” vão crescendo e se desenvolvendo fica impossível não querer registrar. Agora a interação deles com a gente é uma coisa linda. “Conversam” que é uma beleza. Mas nos primeiros meses não foi fácil. Manter os bebês vivos e no nosso caso com dois prematuros que precisavam se alimentar, impreterivelmente de três em três horas, de dia, ou de noite, foi uma tarefa e tanto. A gente tira força sabe-se lá de onde.
Foram dias alegres, tensos, difíceis, tranquilos e outros nem tanto. Vivemos de tudo nesse primeiro ano de vida. De cólicas quase intermináveis durante a madrugada a gargalhadas revigorantes. Ter um filho é uma experiência única. Cuidar e ver o desenvolvimento dia a dia é recompensador demais. Alimenta nossa alma e nos faz acreditar que estamos no caminho certo. Nos motiva a querer fazer o nosso melhor a cada novo dia.
Esse “vácuo” entre o último registro da saída do hospital até agora não foi proposital. Primeiro porque tempo livre nos últimos meses foi um artigo de luxo para quem tem dois bebês para cuidar. E segundo porque a intenção era mesmo contar como foi o período da gravidez para que outros pais pudessem se identificar e conversar mais sobre as experiências com amigos, esposas e com quem mais pudesse acrescentar.
Mas com o passar do tempo a gente fica querendo registrar tudo até para que no futuro eles saibam o que todos nós vivemos juntos. A partir de agora as experiências e vivências são outras. É como um jogo em que a gente vai passando as fases, não sei se para mais difíceis. Com muita satisfação seguimos jogando o jogo da vida, com fases mais desafiadoras e, ao mesmo tempo, mais prazerosas com essas duas feras aí.
